quarta-feira, 7 de julho de 2010

Autora: Fabrine Souza Santos

O que adianta ser bonita e não ser livre? Ser maltratada por ser escrava, ou até mesmo por ser branca, mas ter o sangue negro? Isaura tinha todas as características de uma pessoa livre, mas não o era. Ela era vista como um simples objeto, uma pessoa que servia apenas para companhia de uma senhora solitária, auxiliando-a nos afazeres domésticos, sendo ainda cobiçada como o sonho de consumo do filho de seu patrão.
Esta historia não é diferente de muitas mulheres “livres” de hoje. Milhares de Isauras estão por ai, fingindo estarem livres, mas no fundo estão oprimidas pelos seus patrões, esposos, filhos, pais, etc. escravizadas por sentimentos e sonhos aparentemente impossíveis de alcançar.
Os sonhos foram alcançados no final do romance de Bernado Guimarães, a liberdade e os sentimentos foram realizados e todos os negros foram libertos. Mas, será que hoje também é assim? Será que as Isauras atuais estão tendo este final feliz? Para muitas, a liberdade pode até chegar, mais uma coisa é impossível de sair, as cicatrizes que às vezes ficam, e para sempre.

6 comentários:

  1. Texto bem escrito... boa crítica e fez relação com a atualidade! Parabéns!
    Thuane.

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  2. ♥obrigado thuane
    foi eu q fizzz ;)
    vlw galera eu amo vcs
    bjssss fabryne souza:)

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  3. Essa garota tem futuro...

    Parabéns Fabryne.

    Bjs

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  4. oi Rick ;)
    brigadinho moço
    bjs pra tu tbm viu :)

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  5. ótima analise do texto a escrava isaura e tb com relaçao aos nossos dias atuais,a realidade de muitos brasileiros e brasileiras q ainda sofrem por causa do preconceito racial.esta de parabens!!! bjs

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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